26 agosto, 2025

Envelhecer LGBT+: Quem vai cuidar de nós?

Envelhecer LGBT+: Quem vai cuidar de nós?


Envelhecer é um processo natural, mas para a comunidade LGBT+ ele vem acompanhado de um peso ainda maior: a ausência de políticas públicas específicas, a solidão e, muitas vezes, o abandono familiar. A pergunta que ecoa é: quem vai cuidar de nós?

Quem vai cuidar de nós?


O Desafio de Envelhecer LGBT+

A velhice para pessoas LGBT+ não se resume a cabelos brancos e rugas. Muitas enfrentam a falta de vínculos familiares, já que a rejeição social e religiosa afastou parentes ao longo da vida. A consequência é um número crescente de idosos vivendo sozinhos, muitas vezes sem suporte emocional e financeiro.



Redes de Apoio: Comunidade e Amigos

Se a família biológica não acolhe, a família escolhida pode se tornar essencial. Grupos de apoio, coletivos e ONGs têm criado iniciativas para cuidar de idosos LGBT+, garantindo convivência, acolhimento e até moradia em espaços seguros.

Políticas Públicas: Uma Urgência Social

Enquanto países desenvolvem casas de repouso inclusivas, o Brasil ainda engatinha nesse debate. Há uma necessidade urgente de políticas públicas que considerem as especificidades da velhice LGBT+: atendimento psicológico, médico, moradia e respeito à identidade de gênero e orientação sexual.

O Medo da Invisibilidade

Um dos maiores receios da comunidade é ser forçada a “voltar para o armário” na velhice. Muitos idosos LGBT+ relatam que escondem sua identidade em lares de acolhimento por medo de preconceito, perdendo o direito de viver plenamente quem são até o fim da vida.

Quem Vai Cuidar de Nós?

Essa pergunta não é apenas individual, mas coletiva. Cuidar da velhice LGBT+ é papel da sociedade como um todo: governos, profissionais da saúde, organizações sociais e a própria comunidade. O futuro pode ser menos solitário se houver união e engajamento.

Conclusão

Envelhecer LGBT+ não pode ser sinônimo de abandono. É hora de discutir, planejar e agir para que a dignidade, o afeto e o cuidado estejam garantidos. Afinal, a velhice também é um direito humano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário